A mobilidade partilhada é o futuro da mobilidade urbana, pois consegue resolver muitos dos problemas que encontramos nas cidades: engarrafamentos, acidentes, poluição, ruído…
No âmbito da Semana Europeia da Mobilidade (16 a 22 de setembro) – uma iniciativa da Comissão Europeia que visa sensibilizar a população para a mobilidade urbana sustentável -, a Cooltra apresenta cinco benefícios que a mudança para a mobilidade partilhada pode trazer para as cidades e seus habitantes.
Um relatório elaborado pelo Oliver Wayman Forum e pelo Institute for Transportation Studies (ITS) da Universidade da Califórnia conclui que a mobilidade partilhada é o que mais crescerá na próxima década. Segundo os dados registados, o aluguer de veículos partilhados terá um crescimento médio de 10% ao ano, o que significará grandes benefícios para as cidades.
Contudo, ainda há muito a fazer, e em Portugal, nomeadamente em Lisboa, a mobilidade partilhada sustentável ainda está pouco desenvolvida quando comparada com outras capitais europeias, como por exemplo, Madrid que tem nas suas ruas 4 mil bicicletas elétricas partilhadas.
Os engarrafamentos, principalmente nas horas de ponta, são um problema para quem circula com grande frequência, pois provocam atrasos, perda de tempo, etc. Um veículo partilhado é utilizado por várias pessoas ao longo do dia. Isto significa que o número de veículos particulares é reduzido, que as ruas são descongestionadas e que é libertado espaço nas cidades.
Os veículos elétricos partilhados são mais eficientes e mais ecológicos em comparação com os carros tradicionais. Não emitem CO2 e contribuem para melhorar a qualidade do ar na cidade, reduzindo o seu impacto negativo na saúde pública e no ambiente.
De recordar que os transportes são responsáveis por uma grande parte de todas as emissões de CO2 e de outros gases com efeito de estufa para a atmosfera.
Sabe-se que os veículos particulares passam 95% do tempo estacionados. Ao utilizar veículos de aluguer por minuto, em vez de cada um ter o seu, liberta-se espaço nas cidades. Desta forma, reduz-se a necessidade de estacionamento de longa duração, o que permite atribuir mais áreas a espaços verdes, zonas pedonais, ciclovias ou outras infraestruturas necessárias à melhoria da qualidade de vida na cidade.
Os modelos de mobilidade partilhada funcionam numa base de pagamento conforme a utilização. Assim, o utilizador já não tem de se preocupar com todas as despesas associadas (seguros, manutenção, impostos, inspeções…) à propriedade de um veículo que passa muito tempo estacionado.
Os serviços de partilha de veículos podem ajudar a melhorar a segurança nas cidades. Ao ter mais pessoas a partilhar boleias, o número total de carros nas ruas é reduzido, o que diminui o risco de acidentes de trânsito. As motos Cooltra, por exemplo, têm um limite de velocidade de 45 km/h. Mais ainda, a Cooltra tem na sua aplicação o “modo de segurança noturna”, uma funcionalidade destinada a dissuadir os utilizadores de conduzir sob a influência do álcool ou de drogas.
Além disso, os serviços de carsharing implementam medidas de segurança adicionais, como sistemas de localização por GPS, proporcionando aos utilizadores maior tranquilidade em termos de segurança pessoal e proteção em caso de incidentes.
Em suma: estes são os benefícios que os veículos partilhados podem trazer às cidades em termos de mobilidade, ambiente, economia e qualidade de vida.
No entanto, é importante notar que a implementação adequada e a regulação eficaz destes serviços são essenciais para maximizar estes benefícios e enfrentar potenciais desafios relacionados com a gestão do tráfego, a utilização do espaço público e a equidade no acesso à mobilidade.
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